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Pesquisa da Hewitt constata forte tendência de implantação de programas de benefícios flexíveis nos próximos 3 anos

Atualmente, só 12% das empresas já oferecem este tipo de benefício, mas 88% das que ainda não o implantaram já decidiram ou estudam a adoção deste programa nos próximos três

Oct 22, 2010

São Paulo (SP) — Pesquisa de Benefícios Flexíveis 2010, da Hewitt Associates, realizada com quase uma centena das grandes companhias que atuam no Brasil, constatou que estes programas devem crescer consistentemente no Brasil, nos próximos três anos. Hoje, programas nos quais os colaboradores podem optar pelo nível de cada benefício, sua participação ou não, e pela inclusão ou não de dependentes só vigoram em 12% das empresas consultadas. Mas 88% delas os estudam ou já decidiram por sua implantação, a maioria nos próximos três anos.

"Os resultados da pesquisa indicam um movimento rumo à implantação de benefícios flexíveis, ferramenta que pode auxiliar a empresa a atingir diversos objetivos de negócio. Para isso, basta desenhar um programa de maneira consistente, utilizando os benefícios atualmente oferecidos ou incluindo outros, sem incrementos significativos de custos", destaca Emerson Soma, diretor-presidente da Hewitt Associates no Brasil.

A pesquisa constatou que, no cenário atual, os benefícios mais frequentemente flexibilizados são: assistência médica (90,9%); assistência odontológica (81,8%); auxílio-educação (72,7%); seguro de vida (72,7%); auxílio-alimentação (63,6%); academia (54,5%); auxílio-refeição (54,5%). Nas empresas participantes da pesquisa que flexibilizaram os benefícios, eles são oferecidos para todos os níveis hierárquicos (82%); somente para cargos de diretoria (9%), ou exclusivamente para posições administrativas (9%).

Nem durante a crise de 2009 os benefícios flexíveis foram ameaçados. Somente 9,1% das empresas consideraram a hipótese de cancelá-los. Mas 45,5% tiveram de redesenhar o programa, e 36,4% sua administração.

Desafios e oportunidades
O que ainda dificulta a implantação destes programas? Para 59,3% das empresas consultadas, os aspectos legais são os principais obstáculos. Seguidos pela aprovação local ou corporativa do programa (56,9%); custo de administração (50%); custo da implantação (31,9%); filosofia corporativa (29,2%); utilização do programa por colaboradores operacionais – baixa renda (25%); trabalho administrativo (22,2%). Esses itens mais administrativos e gerenciais, exceto os aspectos legais, superam de longe questões como resistência dos trabalhadores (19,4%) e dos sindicatos (15,3%).
"Sem dúvida, solucionar dúvidas e dificuldades administrativas é mais fácil do que convencer colaboradores e sindicalistas. Os níveis relativamente baixos de resistência aumentam o potencial deste tipo de programa", salienta Andrea Campos, líder da Prática de Benefícios da Hewitt.

Expectativas
Os profissionais de RH ao serem questionados a respeito das expectativas dos colaboradores com a implantação do programa flexível destacaram: adequação do pacote às suas necessidades e aos seus estilos de vida (90,9%); flexibilidade do programa (72,7%); revisão periódica do pacote (54,5%); programa de remuneração mais competitivo (36,4%); ágil tomada de decisões no programa (9,1%). Para as empresas que avaliam uma futura implantação, os principais objetivos são: adequar o pacote às necessidades/estilos de vida dos colaboradores (84,7%); atrair e reter talentos (79,2%); aumentar a percepção do colaborador quanto ao pacote de remuneração total (77,8%); programa de remuneração total competitivo (59,7%); conscientizar o colaborador a respeito do custo do pacote de benefícios (51,4%); posicionar a sua empresa como um "best employer" ou "employer of choice" (45,8%); posicionar sua empresa como inovadora em remuneração total (37,5%).
"Essa receptividade dos colaboradores e das empresas é fundamental para o sucesso dos programas já criados, e facilita a implantação dos que ainda estão em estudo. Devemos ressaltar, além disso, a preocupação das empresas em implantar programas adequados ao perfil de seus colaboradores, com foco na atração e retenção de talentos, sem tanta ênfase na redução de custos e sim na correta administração e gestão dos custos envolvidos no programa", afirma Ronn Gabay, líder da Prática de Administração de Benefícios da Hewitt.

Informações sobre a pesquisa
A coleta de informações da pesquisa foi realizada de janeiro a março de 2010. Participaram 92 empresas dos mais variados portes, principalmente dos segmentos de serviços (16%); alimentos, bebida e tabaco (12%); química, agroquímica e petroquímica (9%); farmacêutico (8%); telecomunicações (6%); metalurgia (5%); agricultura e agroindústria (4%); automotivo e autopeças (3%); bancos/serviços financeiros (3%); comércio (3%); energia (3%).
Das companhias participantes, 39% têm de 1.001 a 5.000 empregados; 29% de 5.001 a 10 mil; 16% de 501 a 1.000; 13% até 500, e 3% de 10.001 a 20 mil.

Sobre Hewitt Associates – A Hewitt Associates – uma empresa global de consultoria de Recursos Humanos – ajuda organizações no mundo todo a antecipar e solucionar os mais complexos desafios da gestão de talentos, benefícios e remuneração. "Quando reunimos nossa expertise e experiência no mercado de RH, somos inigualáveis na capacidade de criar valor e impulsionar os resultados de nossos clientes." Com histórias de sucesso desde 1940, a Hewitt tem escritórios em 33 países e aproximadamente 23.000 associados. Para mais informações, www.hewitt.com.br.

Media Contacts:

Carlos Thompson,  Casa da Notícia – Assessoria de Imprensa,  (11) 2503-7611
Thais Trevisan,  Hewitt Associates,  55 11 2107 6410 

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